Muitas vezes homens e mulheres que estão tentando engravidar podem apresentar deficiências nutricionais pontuais. Quando isso acontece, a suplementação, sob orientação nutricional, é um dos melhores caminhos, assim como possíveis ajustes na rotina alimentar.
Muitos nutrientes tendem a diminuir com a idade, principalmente após os 30 anos, uma exemplo é a Coenzima Q10, um potente antioxidante que atua no disfunção mitocondrial do paciente com infertilidade, muito difícil de atingir os níveis ideais com a alimentação, sendo uma das suplementações com maiores resultados resultados em casos de infertilidade.
Inclusive, segundo estudo, a reposição desse composto pode aumentar as taxas de gravidez em mulheres inférteis submetidas à reprodução assistida, tanto no geral quanto em quadros de má resposta ovariana, baixa reserva, endometriose e síndrome dos ovários policísticos (SOP).
Outros fatores que levam a suplementação é a individualização bioquímica e metabólica dos pacientes. Muitos pacientes não sabem, mas podem apresentar polimorfismo (variações genéticas) que reduzem a digestão, absorção e metabolismo de nutrientes, fazendo com que a demanda ingerida pela alimentação não supra suas demandas diárias, resultados em carência nutricionais ocultas.
Outras interferências na absorção de nutrientes é a rotina e o ambiente externo que os paciente está inserido, como por exemplo:
Agrotóxicos e poluentes que aumentam a produção de radicais livres, disfunção mitocondrial, inflamação crônica, danos ao DNA, resistência à insulina e aumento de disruptores endócrinos;
Excesso de metais pesados que inibem a absorção de minerais, impedem o funcionamento das enzimas, ativam genes inflamatórios e elevam a produção de radicais livres;
Poluição do ar e cigarro que acentua as disfunções mitocondriais, o envelhecimento ovariano, fragmentação do DNA espermáticos, depletam minerais, vitaminas e antioxidantes importantes para a fertilidade e acentuam mutações genéticas;
Aumento do estresse oxidativo por poluentes, tóxicas, metabólicos endógenos, aumento dos radicais livres e danos celulares;
Uso de medicamentos que reduzem a absorção de vitaminas e minerais;
Doenças de base que necessitam de uma alta demanda de nutrientes para seu manejo (ex; endometriose, fragmentação do DNA, SOP e etc);
Predisposição genética para maior expressão/ produção de citocinas inflamatórias;
Alergias e hipersensibilidade alimentares, medicamentosas, respiratórias e/ou doenças autoimunes que promovem a liberação de mediadores inflamatórios levando a destruição celular, em especial no ovário, órgão da mulher com maior número de células no corpo.
A disbiose intestinal é um desequilíbrio da flora bacteriana do intestino, que diminui a capacidade de absorção dos nutrientes, ocasionando carência de vitaminas. Tal desarmonia é causada pela redução do número de bactérias boas do intestino e aumento daquelas que podem proporcionar doenças.
Vale ressaltar também que não existe uma fórmula mágica ou uma "receita de bolo" para todas as tentantes, eu individualismo para entender a necessidade de cada uma através dos exames bioquímicos, questionários de rastreamento metabólico, risco de disbiose, análise de sinais e sintomas de carências nutricionais, doenças pré existentes relacionadas ou não com fertilidade, nível de estresse, uso de medicamentos, relatórios de anamnese e uma boa e longa consulta para traçarmos metas e objetivos a curto, médio e longo prazo, afinal o processo de nutrição na fertilidade é só o começo de uma nova jornada da futura mamãe.
Saiba mais sobre os pacotes de acompanhamento nutricional para tentantes e vamos juntas rumo ao positivo.
Agende seu horário pelo contato: 41-99915-5638
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